A sempre importante segurança do trabalho

A sempre importante segurança do trabalho

Não é segredo para ninguém que, quando o assunto é segurança, todo mundo deve redobrar a atenção. O mesmo vale para as pautas sobre a segurança do trabalho e, talvez, esta seja ainda mais grave e urgente de ser tratada. Infelizmente, o nosso país ocupa o topo das listas de acidentes e até de óbitos ocorridos durante o trabalho.

Os números são assustadores e superam as centenas de vítimas. Muitas vezes esse cenário negativo poderia ser drasticamente revertido com alguns cuidados básicos de rotina.

Os exemplos mais clássicos em caso de risco de vida dizem respeito ao cinturão ou cinto de segurança, que remete àqueles recursos ergonômicos que visam evitar que trabalhadores operando em elevadas alturas não se acidentem nem sofram quedas que muitas vezes podem ser fatais.

Apesar disso, há muitos outros exemplos e modalidades de segurança, conforme ficará claro adiante.

Entendendo melhor os EPIs e exames médicos

Em casos de risco à saúde em termos de médio ou longo prazo, as indicações de segurança apontam na direção dos famosos EPIs, que são os Equipamentos de Proteção Individual.

Eles protegem os colaboradores, sobretudo, contra as doenças ocupacionais, que costumam aparecer sempre a longo prazo, muitas vezes após a fase ativa e produtiva da vida, quando da época da aposentadoria.

Cada empresa ou tipo de atividade oferece o seu círculo de riscos operacionais. O gestor da área deve ser habilitado para estudar todos esses riscos e desenhar a melhor estratégia de segurança para cada um dos operadores que serão inseridos naquele processo produtivo.

Os EPIs mais comumente utilizados dizem respeito às seguintes peças:

  • As luvas especiais;
  • Os óculos de proteção;
  • Os protetores auriculares;
  • As botas e botinas;
  • Os cinturões ergonômicos;
  • Os capacetes, etc.

Outra estratégia diretamente ligada à saúde dos profissionais e colaboradores é a do exame admissional.

Naturalmente, o exame não evita nenhum desgaste excessivo ou risco à saúde, mas o fato de que atualmente as Leis Trabalhistas defendem os funcionários força as empresas a realizar esse exame de admissão que atesta com laudo médico quais as condições de saúde do profissional no momento em que ele foi contratado.

Pois bem, após seu desligamento da empresa ocorre o exame demissional e, caso alguma doença ocupacional seja comprovada como tendo surgido durante a prestação do serviço, a empresa certamente será responsabilizada pelo quadro.

O clássico exemplo dos tipos de luvas

O exemplo mais tradicional de EPI diz respeito às luvas de proteção individual, já que elas protegem a ferramenta mais básica de todas em qualquer tipo de trabalho: as mãos do colaborador.

Seguindo a lógica dos vários tipos de trabalho e modalidades de risco a que os profissionais podem submeter-se, existem também vários tipos de luvas de segurança, conforme:

  • As luvas de alta tensão;
  • As luvas de policloreto (PVC);
  • As luvas de vaqueta;
  • As luvas de neoprene;
  • As luvas de tipo nitrílicas;
  • As luvas de látex, etc.

Cada uma dessas luvas diz respeito a um segmento ou tipo de trabalho, algumas defendem contra choques de pressão, outras contra choque elétrico, outras contra produtos químicos, e daí por diante.

Vale destacar que cada modelo é feito de um material. Desse modo, algumas são feitas em borracha, outras em tecido, outras em lã. O importante é não apenas utilizá-las, como aplicar a luva correta em relação ao trabalho operado.

Um exemplo inesperado

Outro exemplo clássico de acessórios de segurança diz respeito a algo inesperado: o cinto de segurança para carros. Sim, basta lembrar que muitas empresas têm frotas e mais frotas de colaboradores que passam o dia inteiro externos, isto é, no trânsito das metrópoles ou mesmo em autoestradas, que são situações de risco iminente.

Quando o trabalho do colaborador é esse cabe à empresa conscientizar cada um dos funcionários sobre a importância de utilizar o cinto de segurança sempre que o veículo estiver em movimento, seja ele de qual tipo for. Também assim, é importante que o profissional sempre porte o kit de primeiros socorros e que saiba administrá-lo em caso de necessidade.

Certificações e diretrizes de segurança

Finalmente, um exemplo que demonstra a extensão do assunto segurança no trabalho é o dos laudos e certificações que um espaço comercial precisa ter para poder operar dentro da legalidade, segundo o Ministério do Trabalho e as diretrizes da ABNT, que é a Associação Brasileira de Normas e Técnicas.

Uma das certificações mais comuns e que implica qualquer tipo de estabelecimento, independentemente da área de atuação, é a AVCB sp.

Na prática, o documento trata-se do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros o qual, segundo o nome, atesta que – durante a vistoria – o ambiente está/estava assegurado contra o maior risco de incêndios.