Coworking: 6 razões para considerar mudar para um

Coworking: 6 razões para considerar mudar para um

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Trabalhar em um coworking – aquele espaço de trabalho compartilhado que reúne criativos e profissionais de diferentes empresas, ramos e idades – tem um grande número de vantagens, consideram quatro especialistas que hoje dirigem alguns dos mais conhecidos na Coworkings na Cidade de Ribeirão Preto.

O ambiente colaborativo, flexibilidade e economia de custos são apenas alguns dos fatores positivos que farão barulho na cabeça de um profissional. O motivo: o mundo vive uma evolução tecnológica que rompe com as formas mais tradicionais de fazer as coisas, inclusive o trabalho.

O relatório ‘Coworking Forecast’, produzido anualmente pela revista Deskmag, indica que existem cerca de 7.800 coworkings em mais de 80 países que procuram mudar métodos através de espaços abertos, melhor iluminação, mobiliário e instalações que aumentem a produtividade.

No Brasil, a tendência é aumentar, afirma o diretor da We Work Brasil, Pepe Villatoro, já que as mudanças nas formas de trabalhar não são um modismo, mas uma necessidade. Conheça a seguir os seis motivos apontados pelos diretores da We Work e Beework sobre as vantagens de se trabalhar em coworking.

1. Espaços ‘a la carte’

Um dos primeiros fatores que levam as pessoas a pensar no coworking s é a possibilidade de escolher o tipo e o tamanho do espaço onde desejam trabalhar. Eles podem fazê-lo em cabines privativas com capacidade para até 10 pessoas, onde não compartilham espaço com profissionais externos à sua equipe de trabalho, ou podem sentar-se em mesas comunitárias.

Normalmente quem trabalha em coworking são empresas com boa carga horária e muitos clientes, mas cujo número de funcionários não é muito grande.

Além de tudo, existe a flexibilidade de contratação de sala de reunião por hora em Ribeirão Preto e em outras localidades.

“A alternativa que eles têm é continuar trabalhando em casa, reunir-se em lanchonetes ou investir uma quantia razoável em um local como este, onde é dado um espaço de acordo com suas necessidades, salas de reunião, móveis e segurança”, explica o CEO da Terminal 1, Jonathan Graham, um espaço de trabalho flexível no bairro Roma.

2. Economia de custos

Segundo Cati Cerda -diretor de Espaços no Brasil, versão coworking da empresa internacional Regus-, a incerteza econômica que o Brasil vive leva a uma redução de despesas e o mais importante para as empresas, grandes ou pequenas, é economizar cada centavo.

“O que sempre dói é gastar dinheiro onde não há retorno direto para a sua empresa, como alugar um espaço físico que te amarra para usá-lo 24 horas por dia, sete dias por semana quando você não precisa”, ele diz.

Trabalhamos, Espaços, Terminal 1 e Distrito Central oferecem várias adesões: por dias, meses ou horas a custos que variam de 1.000 a 3.500 pesos para fazer uso de espaços abertos ou entre 6.000 e 25.000 pesos para trabalhar em escritórios privados.

No caso das corporações, Pepe Villatoro, da We Work Brasil, detectou que as grandes empresas que optam por ter seus funcionários trabalhando em coworkings economizam até 30% do seu orçamento. Por outro lado, startups ou freelancers que estão apenas entrando no mundo do trabalho podem economizar até 90%.

3. Da rede ao aperto de mão

Villatoro considera que no Brasil a convivência entre corporações, governo e novas empresas ou talentos é muito dispersa, portanto uma das principais missões do coworkings é fortalecer esses laços, já que o local não é só para startups ou freelancers. Trata-se de gerar comunidade.

“Aqui começa o contrário. A forma de fazer negócios não é rígida, pois as pessoas primeiro se conhecem, vivem juntas e depois veem que aliança podem alcançar. Não é uma questão de eu visto meu terno e arremesso”, explica Stephanie Ziervogel.

Às vezes, para estimular relacionamentos é preciso empurrar o gerente da comunidade, que não é exatamente a figura que gerencia as redes sociais. Nesse mundo, ele é o encarregado de promover a interação até conseguir aquele aperto de mão. “Um coworking é mais do que um espaço de trabalho e você o distingue quando essas redes de negócios começam a se tecer”, acrescenta Ziervogel.

4. As famosas ‘amenidades’

Formas revolucionárias de trabalho incluem o esquecimento para sempre dos típicos refeitórios de horário limitado, do café ruim no corredor e das máquinas de venda automática.

O coworking oferece, sem nenhum custo extra, cafés baristas, cardápios diversos, comida grátis, cerveja, esplanadas, balanços, conferências de negócios e até aulas de ioga gratuitas. No entanto, concordam os especialistas, o desafio constante não é transformar o trabalho produtivo em um playground.

5. Nosso código de vestimenta e relógio de ponto

Os tempos atuais, onde as novas gerações começam a dominar o ecossistema do trabalho, exigem mudanças urgentes. Um deles é a flexibilidade nos horários. De acordo com Cati Cerda, esse é o principal motivo pelo qual a geração do milênio prefere trabalhar em um coworking. “Eles gostam de trabalhar no seu próprio ritmo e podem vir quando quiserem. Hoje é entregar resultados”, afirma.

Por outro lado, preferem ir a um lugar onde possam ser eles próprios e projetar o seu verdadeiro eu, sem se disfarçar. Pois o que importa no final são as ideias. Nos coworkings existem até gerentes que usam jeans ou outras roupas mais descontraídas que não poderiam ser toleradas em um ambiente de trabalho tradicional.

6. Soma de mais jogadores

Líderes de espaços de trabalho colaborativos dizem que as grandes empresas já estão procurando espaços de trabalho compartilhados para mover suas áreas criativas ou de investimento para “absorver” as ideias mais recentes e mudar sua cultura de trabalho. “O coworking é o epicentro da inovação”, diz Villatoro.

Eles também o fazem para oferecer uma alternativa aos funcionários que moram longe dos escritórios. “As pessoas passam a exigir cada vez mais flexibilidade e, se não derem, podem procurar outra empresa para conseguir. Portanto, isso ajuda a reter talentos”, acrescenta Cerda.

Segundo Ziervogel, do Terminal 1, o coworkings não condiz com o modelo tradicional de escritórios. “Há quem continue trabalhando, por segurança ou sigilo, mas damos uma solução a mais para atender às necessidades de criatividade e inovação”, garante.

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